O texto “Negri a Padova (Lenin a New York)” foi base da Conferência proferida na Università degli Studi di Bologna /ITA, em 16 de dezembro de 2024, no Evento “Antonio Negri (1933-2023) - Sulle tracce di un pensiero a venire”. Atualmente professor de Filosofia Política na Universidade de Pádua, Chignola com rigor e precisão, elucida para o público a fase que considera a mais negligenciada da vida de Antonio Negri, tanto no âmbito profissional, quanto no pessoal. Perpassando o momento de Toni como jovem professor na Universidade de Pádua e militante do Partido Socialista, Sandro descreve o filósofo como ainda um “marxista sem Marx”, o qual, em uma espécie de desembarque temporário, entrava em contato com o historicismo e o humanismo e, de maneira mais específica, desenvolvia seus estudos sobre Hegel. Posteriormente, com novas doses de amadurecimento intelectual e político, Chignola observa Toni no início de uma nova pesquisa, agora interligada principalmente à filosofia kantiana. Esse período é descrito como demarcado por pontos de relevância: Negri não apenas lança seu trabalho de co-pesquisa operária com os companheiros dos Quaderni Rossi, mas também desenvolve – seriamente – sua leitura sobre Marx. É do emaranhado desses processos, e seus entretons, que o filosofo será capaz de reconhecer a faceta jurídico-legal de dominação, sobretudo, no confronto dos instrumentos normativos com o poder subjetivo do trabalho vivo - ponto que até hoje merece a renovação da investigação.

Negri em Pádua (Lenin em Nova Yorque),

Sandro Chignola
2025

Abstract

O texto “Negri a Padova (Lenin a New York)” foi base da Conferência proferida na Università degli Studi di Bologna /ITA, em 16 de dezembro de 2024, no Evento “Antonio Negri (1933-2023) - Sulle tracce di un pensiero a venire”. Atualmente professor de Filosofia Política na Universidade de Pádua, Chignola com rigor e precisão, elucida para o público a fase que considera a mais negligenciada da vida de Antonio Negri, tanto no âmbito profissional, quanto no pessoal. Perpassando o momento de Toni como jovem professor na Universidade de Pádua e militante do Partido Socialista, Sandro descreve o filósofo como ainda um “marxista sem Marx”, o qual, em uma espécie de desembarque temporário, entrava em contato com o historicismo e o humanismo e, de maneira mais específica, desenvolvia seus estudos sobre Hegel. Posteriormente, com novas doses de amadurecimento intelectual e político, Chignola observa Toni no início de uma nova pesquisa, agora interligada principalmente à filosofia kantiana. Esse período é descrito como demarcado por pontos de relevância: Negri não apenas lança seu trabalho de co-pesquisa operária com os companheiros dos Quaderni Rossi, mas também desenvolve – seriamente – sua leitura sobre Marx. É do emaranhado desses processos, e seus entretons, que o filosofo será capaz de reconhecer a faceta jurídico-legal de dominação, sobretudo, no confronto dos instrumentos normativos com o poder subjetivo do trabalho vivo - ponto que até hoje merece a renovação da investigação.
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