Partindo do experimentalismo da neovanguarda dos anos 50 e 60 o estudo propõe investigar como a obra poética de Haroldo de Campos e de H. Helder, sobretudo da primeira fase, fazem valer os instrumentos filosóficos-analíticos e lógicos-formais buscando envolver o seu interlocutor nos processos de questionamento acerca do fazer poético e da tradução a partir de uma “transpoetização” enquanto prática paramórfica, voltada para o redesenho da função poética, como dizia o próprio Haroldo de Campos. Nesse jogo de deslocamento e expansão do texto e de seus significados de um contexto a outro, é que se efetua o processo da programabilidade e de transcriação como uma máquina de multiplicar sentidos os quais o leitor deverá remontar, solicitado pelas arritmias temporais, através dos módulos metodológicos de indeterminação, da complementaridade e da migração de complexos de elementos significativos ou de formas culturais.
Como custa falar desta selvagem floresta tão áspera, inextricável... Transcriação e programabilidade em Haroldo de Campos e Herberto Helder
Maria Aparecida Fontes
2020
Abstract
Partindo do experimentalismo da neovanguarda dos anos 50 e 60 o estudo propõe investigar como a obra poética de Haroldo de Campos e de H. Helder, sobretudo da primeira fase, fazem valer os instrumentos filosóficos-analíticos e lógicos-formais buscando envolver o seu interlocutor nos processos de questionamento acerca do fazer poético e da tradução a partir de uma “transpoetização” enquanto prática paramórfica, voltada para o redesenho da função poética, como dizia o próprio Haroldo de Campos. Nesse jogo de deslocamento e expansão do texto e de seus significados de um contexto a outro, é que se efetua o processo da programabilidade e de transcriação como uma máquina de multiplicar sentidos os quais o leitor deverá remontar, solicitado pelas arritmias temporais, através dos módulos metodológicos de indeterminação, da complementaridade e da migração de complexos de elementos significativos ou de formas culturais.File | Dimensione | Formato | |
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10.1 Fontes.2020. Contributo in Vol. Como custa falar desta selvagem floresta.Transcriação e programabilidade em H. de Campos e H. Helder.pdf
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